Sonho de porcelana
Wilson Paim
Dei de rédeas nos sonhos a procura de um canto
Que um tempo sem pranto pudesse me dar
E ao tranco imponente de meu porcelana
Minh´alma aragana começa a beijar
Tropeça no ontem quebrando improviso
E a luz de um sorriso já era mulher
Troteando impaciente o sonho meu pingo
Transforma em domingo um dia qualquer
Esbarra no hoje rompendo o agora
Retinem esporas desperta a razão
Garboso galopa o pingo amigaço
Marcando o compasso, pra o meu coração
Pra o meu coração, pra o meu coração
Montado nos sonhos eu me perguntava
Porque não bastava a pampa sem fim
E no mesmo galope do baio monarca
O destino remarca, caminhos pra mim
Caminhos pra mim, caminhos pra mim
São tantas partidas abraços sofrendo
E a vida querendo alguém que a demais
Com o mate já pronto a bem da verdade
Não sopra saudade me espere pra mais
Me espere pra mais, me espere pra mais
Me espere pra mais
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